Ademir300Presidente do hospital Beneficência Portuguesa, Ademir Pestana é um dos réus no processo que apura responsabilidades pela queima, lesões e mortes de pacientes do serviço de radioterapia daquela unidade de saúde. Em seu terceiro mandato, elegeu-se a primeira vez, em 2000, pelo PPS.

Pestana nunca se apresentou como um político ideológico. Mas, suas tendências conservadoras sempre se manifestaram. Nos anos 90, era crítico do PT, ao qual veio a filiar-se em 2004, quando se reelegeu para o segundo mandato.  Após doze anos (2012) e diversas circunstâncias, o parlamentar voltou à Câmara, eleito pelo PSDB, com pouco mais de 3 mil votos.

Governista, aprovou a terceirização de serviços públicos e vota sempre de acordo com a bancada tucana, a maior na Casa. Adesista, Ademir Pestana mira a reeleição, como os demais políticos de carreira. O cargo de vereador aumenta sua influência no sentido de garantir sua condição de dirigente hospitalar. Ocupa o tempo em plenário com requerimentos e projetos genéricos, como por exemplo, criando o Dia da diverticulite, propõe homenagens, votos de pesar e outras coisas do gênero. Suas falas são calmas, e quando fala do governo, com a necessidades de cobrar, usa um tom como quem pede desculpas.

É dele o projeto que proibiu em Santos o aplicativo de internet Uber, que oferece transporte similar aos taxis. Não se pautou por questões técnicas, mas com o objetivo de garantir prestígio junto a uma categoria laboral considerada formadora de opinião.

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