meia-entrada

O PL 234/2018, que estabelece o direito à meia-entrada a servidores públicos municipais de Santos (tal qual o benefício já garantido aos professores), quase morre na praia.

De autoria do vereador Sérgio Santana (PL, 2º Mandato), a proposta recebeu na última segunda (14), 8 votos a favor e 8 contrários. Coube ao presidente Rui De Rosis (MDB, 1º Mandato) desempatar. Ele acabou votando a favor, totalizando 9 votos SIM. Agora a bola agora está com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que pode sancionar ou vetar o projeto.

A ideia é que os trabalhadores (apenas concursados, não entram cargos de livre provimento e comissionados) tenham direito a 50% de desconto em cinemas, teatros e shows musicais. Vale lembrar que a maior parte dos 11.800 servidores de Santos recebem salários inferiores a R$ 3,5 mil. Essa parcela com certeza seria maior beneficiada com cultura, arte e lazer, caso a proposta vire lei.

Aqui vão os nomes de quem votou contra e de quem votou a favor.

 

Disseram NÃO à Meia-Entrada pata servidores:

Adilson Junior (PTB, 3º mandato)

Audrey Kleys, (PP, 1º mandato)

Augusto Duarte (PSDB, 1º mandato)

Banha (MDB, 5º mandato)

Benedito Furtado (PSB, 5º mandato)

Bruno Orlandi (PSDB, 1ª mandato)

Sadao Nakai (PSDB, 3º Mandato)

Zequinha Teixeira (PSD, 2º mandato)

 

Disseram SIM à Meia-Entrada pata servidores:

Boquinha (PSDB, 3º mandato)

Chico Nogueira (PT, 1º mandato),

Lincoln Reis (PR, 1º mandato)

Manoel Constantino (PSDB, 9º mandato)

Roberto Teixeira (PSDB, 3º mandato)

Rui de Rosis (MDB, 1º mandato)

Sergio Santana (PL, 2º mandato)

Braz Antunes (PSD, 3º mandato)

Carabina (PSDB, 3º mandato)

 

Se ABSTEVE da decisão:

Fabrício Cardoso (PSB, 1º mandato)

 

Não votaram:

Ademir Pestana (PSDB, 4º Mandato)

Fabiano Reis (PR, 1º mandato)

Telma de Sousa, PT, 3º mandato)

Parte dos que votaram contra o benefício já havia tomado partido a favor do governo e contra os servidores nas campanhas salariais da categoria e em outras questões que influenciam diretamente no cotidiano dos trabalhadores, como, por exemplo, a diminuição da contribuição patronal ao Iprev (Instituto de Previdência dos Servidores) e a aprovação da lei que autorizou a terceirização por meio de organizações sociais (OSs).

Vereadores de Santos, para quem eles trabalham?